No espetáculo Black Swan, de Gilles Jobin (Suiça), apresentado no teatro como convidado da Bienal, são os bailarinos que se misturam aos elementos de cena, bonecos e brinquedos infantis, alternando os papéis de protagonistas e coadjuvantes. ‘Brincam’ com marionetes e as conduzem em uma coreografia própria e lúdica. Tudo com o apoio da iluminação, que soma à performance interessantes efeitos especiais criando uma guerra entre cavalinhos de pelúcia.
Ao escolher assistir à intervenção O Engenheiro que Virou Maçã, em cartaz na área de convivência, achava que seria mais um espetáculo a conferir na maratona da Bienal Sesc de Dança. Ledo engano. Ambientado em uma sala de estar, o trabalho levou-me para dentro do cenário e para o espetáculo. De plateia virei protagonista, ao lado dos intérpretes do Coletivo Construções Compartilhadas, de Salvador (BA), e das demais pessoas que se propuseram a entrar em cena.
O coreógrafo, bailarino e DJ Frank Ejara abre a roda de dança urbana ao público em praça pública e mostra a técnica e o suíngue dos Discípulos do Ritmo, grupo paulistano que na Bienal Sesc de Dança traz como convidado especial o sapateador carioca Steven Haper. A ‘jam session’, realizada na terça-feira (dia 3), na Praça Mauá, acontece novamente nesta quarta-feira (dia 4), às 18h30, no Parque Roberto Mário Santini, na Praia do José Menino. Imperdível!