GRUPO CENA 11 CIA. DE DANÇA
O GRUPO CENA 11 CIA. DE DANÇA desenvolve uma técnica particular e instaura projetos de pesquisa e formação, sempre com o propósito de confluir teoria e prática no entendimento de dança. Um núcleo de criação; com formação em várias áreas, compõe a base para uma produção artística em que a idéia precisa ganhar expansão num corpo e organizar-se como dança.
Desde 1995 os espetáculos da Cia. circulam por todas as regiões do país e fora dele como na Alemanha e em Portugal. Atuando no território de produção e pesquisa artística em dança contemporânea, performance, intervenções urbanas e áreas afins, o Cena 11 está habilitado a agregar, preparar e trocar com artistas, público e teóricos, conceitos éticos e estéticos sobre o corpo e o ambiente onde este corpo está inserido.
ALEJANDRO AHMED (1971) é coreógrafo residente, diretor artístico e bailarino do Grupo Cena 11 Cia. de Dança. Seu trabalho como coreógrafo surgiu de forma autodidata, respondendo à necessidade que possuía de integrar a maneira como pensava o mundo e a dança que experimentava. Junto ao Cena 11, promoveu o desenvolvimento de uma técnica que objetiva produzir uma dança em função do corpo. Um corpo capaz de processar melhor as idéias contidas na movimentação. Esta técnica foi nomeada de “percepção física” e é um dos pontos que estrutura o trabalho de Alejandro Ahmed. Seu olhar sempre esteve voltado para os limites do corpo e as possibilidades que este propõe para a transformação do corpo do outro, sendo este “outro” um espectador e/ou um cúmplice da ação a que o corpo é submetido.
Título do trabalho: EMBODIED VOODOO GAME
Coreografia – Alejandro Ahmed
Duração: 60 min – espetáculo
Sinopse
Corpo vodu e vídeo-game: as funções de corpo do Grupo Cena 11 correlacionadas com o conceito de “game play”.
Resumindo “game play” como a qualidade de engajamento do jogador incluindo toda sua experiência interativa com um sistema de jogo, o Grupo Cena 11 propõem uma formulação coreográfica que possa expor dentro de suas definições de corpo correlações conceituais entre dança e vídeo-game, focalizando a função de corpo “corpo vodu” como elemento correlato à investigação corpo-joystick-jogador no desenvolvimento de sistemas de jogos interativos.
Corpo Vodu propõem a idéia de violentação da percepção do outro considerando como metáfora o boneco vodu, o boneco é o bailarino, os movimentos são as agulhas o objeto do “feitiço” é o corpo do espectador.
Apresentações:
Dia 05/11- 21h – Teatro SESC Santos
FICHA TÉCNICA – “EMBODIED VOODOO GAME”
Direção artística e coreografia: Alejandro Ahmed
Elenco e coreografia: Adilso Machado, Aline Blasius, Cláudia Shimura, Jussara Belchior, Karin Serafin, Leticia Lamela, Marcos Klann, Mariana Romagnani
Trilha sonora e coordenação de montagem: Hedra Rockenbach
Operação de som, luz e projeção: Alejandro Ahmed e Hedra Rockenbach
Figurino: Karin Serafin
Ilustrações: Pedro Franz
Fotos e operação de câmera: Cristiano Prim
Acelerômetro: sistema desenvolvido para ”PFdFSRi” * por Tiago Romagnani.
Núcleo de criação: Alejandro Ahmed, Karin Serafin, Hedra Rockenbach
Cabelos: Robson Vieira
Sede e preparação técnica: Academia Catarinense de Ginástica
Apoio: Colégio Catarinense
Co-produção: Itaú Cultural
*PFdFSRi ”Pequenas Frestas de Ficção Sobre Realidade Insistente” espetáculo estreado em 2007.
Deixe seu comentario!