Bienal SESC de Dança: Conexões » posts http://www.mostrasescdeartes.com.br/bienaldanca2009 De 1 a 8 de novembro de 2009. Este ano, a Bienal SESC de Dança apresenta o tema "Conexões". Acesse e confira os artistas participantes, os locais e datas de apresentações, além de ler as últimas notícias no blog. Sun, 22 Nov 2009 12:29:04 +0000 http://wordpress.org/?v=2.8.4 en hourly 1 AS BUSCAS DA DANÇA CONTEMPORÂNEA http://www.mostrasescdeartes.com.br/bienaldanca2009/?p=1685 http://www.mostrasescdeartes.com.br/bienaldanca2009/?p=1685#comments Sat, 21 Nov 2009 20:46:09 +0000 admin http://www.mostrasescdeartes.com.br/bienaldanca2009/?p=1685 Provocador como todo evento de experimentação artística se pretende, a 6ª Bienal Sesc de Dança estendeu por Santos uma teia de conexões, levando performances, espetáculos, intervenções e instalações para os mais diversos e inusitados espaços, como edifícios históricos, praças, esquinas e até banheiros.

O mundo contemporâneo pede reais conexões e foi isso que a Bienal buscou. Durante uma semana Santos tornou-se um imenso corpo-cidade aberto à investigação. Transformou espectadores em coreógrafos, intérpretes e em jogadores e tornou os espaços físicos integrantes do espetáculo. Possibilitou que o público escolhesse a música, os temas e os movimentos dos bailarinos, assim como o espaço e o tempo da performance.

Clariceanas

No centro histórico de Santos, a Frontaria Azulejada abrigou espetáculos como Clariceanas (Quik Cia de Dança e Colaboradores)…


infiltrações2
…enquanto Infiltrações (Couve-flor Minicomunidade Artística Mundial) espalhou signos amarelos pela Bolsa do Café, um restaurante e a rua XV de Novembro.


Além da música e do teatro, a dança conectou-se à literatura, à linguagem do vídeo, das artes plásticas, aos games eletrônicos, aos jogos, numa retro-alimentação artística, criando um mundo de inesgotáveis possibilidades. Por tudo isso, a Bienal provocou reações as mais diversas: encantamento, questionamento, surpresa e estranhamento.

Isto é apenas uma mulher
Isto é apenas uma mulher (Núcleo Vagapara): intervenção mexeu com o cotidiano da Rua XV de Novembro, também no centro histórico.

Ao conectarem-se com o espectador e seu espaço físico, os artistas travaram contato com outra realidade e passaram a agir também na essência daquele local. “Isso funciona no fluxo e no trânsito de informações com o meio. É o que o filósofo escocês Andy Clarke chama de explanação emergencial, que considera que o registro de informação no corpo dá-se por acoplamento. Nesse contexto, o intérprete age de acordo com a modificação que lhe impõe o espaço e a circunstância”, pontua a coordenadora técnica do evento, Rosa Mendez Freire, sobre o tema da 6ª bienal, Conexões.

Angioma 2

Em Espaço para dança (Angioma- Organismo da Arte), o público da Praça Mauá (centro) decidiu o espaço, o tema, a música e o figurino da bailarina/intérprete


“Desde a sua primeira edição, há 11 anos, a Bienal revela essa interface em que o criador dialoga em tempo real com o receptor, envolvendo-o na obra e explorando o espaço físico – aberto – até atingir algo inédito, suscetível a interferências, imprevisível como a vida costuma ser. Uma estética que fuja das amarras”, diz Rosa.

Jogos Coreográficos2

Em diversos espaços da cidade, como na Praça do Aquário (foto), Jogos coreográficos (bailarinos de Santos + a coreógrafa Ligia Tourinho) transformou espectadores em coreógrafos.


A Bienal foi uma grande oportunidade de integração dos mais diversos públicos à dança contemporânea. Ao mesmo tempo em que os movimentos dos bailarinos/intérpretes traduziram sentimentos universais – os sonhos, os medos, os desejos – do nosso tempo, também fizeram emergir suas raízes culturais ou expressões locais em uma conexão de tantas diferenças, formando um grande mosaico. “As companhias trazem de suas regiões as suas raízes e isso fica visível nas suas criações”.

Nesta busca por valorizar as múltiplas possibilidades de criação/conexão, nem sempre os trabalhos – talvez por se aproximarem de um universo extremamente conceitual – conseguiram se comunicar com o espectador, o que levou muitos a questionarem: são as pessoas que não estão preparadas para o espetáculo ou será que o trabalho não estava preparado para ser mostrado?

Provocar reações – ainda que seja o incômodo – é natureza da dança contemporânea que, para além da fruição, incita o pensar. O seu apelo não é só visual, “é um instrumento das reações e acontecimentos sociais, é espelho e lugar. Ela aproxima as relações quando o trabalho do coreógrafo/intérprete consegue atingir o público de alguma forma”, diz Rosa.

COLETIVO G34
No Sesc Santos, a instalação coreográfica Dança Artesanal – Jogo de Dança II (Coletivo Gt’aime + Silenciosas) conectou pelo riso.

Rótulos não cabem na dança contemporânea. Ela tem que ser uma zona aberta e cada canal de recepção do indivíduo é único, – cada trabalho é uma obra de arte aberta, destinada a muitas interpretações. “Quem é ligado à arte não pode ficar de fora destas tendências. Isso é necessário para que a arte possa continuar viva, atuando de forma independente, diferente do trabalho que a internet, a TV faz. Temos que ter a sensação de estranhamento”.

Durante os painéis de debate ficou clara a atual busca pela expressão da singularidade (ou intimidade) do indivíduo na dança, avalia a coordenadora. “Os criadores buscam cada vez mais explorar situações, vivências a partir do seu repertório de vida, a preparar o corpo a partir da sua própria intimidade e não somente a partir das referências acadêmicas”. Ao embasarem-se em autores ou referências padronizados pelas universidades, algumas criações se tornam muito parecidas com as outras e acabam causando um desinteresse do público, acredita Rosa. “É preciso buscar algo interno, não de fora para dentro para a expressão artística. Para ter uma intimidade com o público, é preciso estar voltado ao indivíduo”.

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Célia Faustino levou para a Pinacoteca Benedicto Calixto um trabalho inspirado em Clarice Lispector: Repetição e/ou transformação – farejando as pistas desse corpo-casa (foto de Chris Amorim).

A Bienal é, sobretudo, lugar para se pensar/fazer arte, algo necessário para se mover a roda, para se manter a produção artística sempre em movimento. A diversidade de propostas apresentadas atraiu públicos os mais diversos, não só ligados ao meio. Um dos desafios da dança, ao que tudo indica, parece ser o cuidado em não andar pra trás e nem em transformar a amplitude das possibilidades em perda de sentido. Uma discussão pós-evento ao longo de 2010, pontuada por ações que integram diálogos sobre arte contemporânea, oficinas-montagem e apresentações de dança, possibilitará continuar repensando as inquietações e indagações que compõem este maravilhoso universo. (Márcia Costa)

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CÉLIA FAUSTINO http://www.mostrasescdeartes.com.br/bienaldanca2009/?p=1682 http://www.mostrasescdeartes.com.br/bienaldanca2009/?p=1682#comments Tue, 17 Nov 2009 13:04:19 +0000 admin http://www.mostrasescdeartes.com.br/bienaldanca2009/?p=1682 Célia Faustino

Célia Faustino

A interpretação dessa bailarina santista foi exercício questionador da existência: a mobilidade, o disfarce, a “mimesis” pela gestualidade da Vida em toda sua ambigüidade fazem evocar Heidegger: “A disposição para a angústia é o sim ‘a insistência para realizar o supremo apelo, o único que atinge a essência do homem”. Olhar o abismo e sobreviver a essa mirada do espanto diante do Absurdo da nossa condição. Sua performance evoca a resistência tão bem expressa por mestre João Cabral de Mello Neto: “Fazer o que seja é inútil. Não fazer nada é inútil. Mas entre fazer e não fazer, mas vale o inútil do fazer”. O cotidiano como mito de Sísifo: reencetar a marcha do vazio refletido na luz do nada. Foi um dos destaques da Mostra na Pinacoteca Benedito Calixto. (Flávio Viegas Amoreira)

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THEMBI ROSA http://www.mostrasescdeartes.com.br/bienaldanca2009/?p=1677 http://www.mostrasescdeartes.com.br/bienaldanca2009/?p=1677#comments Wed, 11 Nov 2009 23:13:44 +0000 admin http://www.mostrasescdeartes.com.br/bienaldanca2009/?p=1677 Espetáculo que fala por si em sua grandeza ontológica, mas ainda teve outro efeito grandioso: a “conversa” com a atmosfera da “Casa de Frontaria Azulejada”: “Verdades Inventadas”: toda habilidade da dança a serviço do pensamento sobre espacialidade, perspectiva do corpo diante de nossa claustrofóbica realidade e interconexão da corporalidade com ambiência desdobrando-se em desterritorialização rizomática infinita na nanorealidade do cotidiano. Thembi Rosa me fez pensar num “tríptico” entre as camadas do solo, o vídeo projetado numa das escoras do centenário casarão do Centro Velho de Santos e ainda uma abertura em sua abóboda estilizada onde divisava o infinito.
Reverbero o que dizia Pina Bausch e citei variadas vezes:
“Não me importa como se movem as pessoas, mas o que as faz mover”. O que foi entendido como “codefinição entre corpo e mundo, conceitualizo como “re-significação”. Como diria Ezra Pound sobre Poesia, diria que essa apresentação me fez ver-movimentos-signos carregados de significados polissêmicos: sem síntese encerrada : assíndetos do deslocamento em nosso cada vez mais rarefeito “caosmo”. Brilhante! (Flávio Viegas Amoreira)

Verdades Inventadas - foto: patricia azevedo

Verdades Inventadas - foto: patricia azevedo

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O QUE ELES DIZEM SOBRE A BIENAL? http://www.mostrasescdeartes.com.br/bienaldanca2009/?p=1650 http://www.mostrasescdeartes.com.br/bienaldanca2009/?p=1650#comments Tue, 10 Nov 2009 17:34:55 +0000 admin http://www.mostrasescdeartes.com.br/bienaldanca2009/?p=1650 grupo corpo (FOTO mARCIA)

O Teatro do Sesc ficou cheio durante a apresentação do Grupo Corpo,  companhia convidada a encerrar a Bienal. Veja o que algumas pessoas disseram sobre o evento que estendeu sua teia por toda a cidade.

Santos, capital da dança.

A Bienal é um mundo de possibilidades.

Um turbilhão de idéias e ideais.

(Márcia Costa)

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CENAS DO ÚLTIMO DIA http://www.mostrasescdeartes.com.br/bienaldanca2009/?p=1654 http://www.mostrasescdeartes.com.br/bienaldanca2009/?p=1654#comments Tue, 10 Nov 2009 17:05:50 +0000 admin http://www.mostrasescdeartes.com.br/bienaldanca2009/?p=1654 Público assistindo, público interagindo, público aplaudindo. Foi o que se viu no dia de encerramento da 6ª Bienal Sesc de Dança, durante as apresentações do Coletivo Corpomancia, de Mato Grosso do Sul, Companhia Flutuante, de São Paulo, e do Grupo Corpo, de Minas Gerais.

Corpomancia - Um Jogo de Dança em Cena

Corpomancia - Um Jogo de Dança em Cena

No trabalho do Corpomancia, um jogo de dança em cena, a improvisação correu solta entre bailarinas e público. Este último pôde escolher a música e o tipo de movimento que queria das “jogadoras” Ana Maria, Franciella, Luiza e Paula, que criaram, na hora, movimentos sobre o mar, peixe e sobre a dança, entre outros, conforme as cartas ia sendo tiradas.
Elas tinham que cumprir as missões do jogo com desafios, como usar só o braço direito. As cores que representavam estavam presentes em peões no tabuleiro. O público viu e interagiu, jogando o dado e dançando junto em alguns momentos, especialmente as crianças, para que as jogadoras pontuassem.
A plateia ajudou na trilha sonora do espetáculo/instalação Corpo Plástico # 8, da Companhia Flutuante. Com um cenário todo feito de plástico bolha, as pessoas ao chegarem ao fosso do teatro e ao se movimentarem estouravam o plástico que emite um som.

Corpo e Plástico #8 - Companhia Flutuante

Corpo e Plástico #8 - Companhia Flutuante

Durante a performance criada ao vivo pela bailarina e coreógrafa Letícia Sekito, havia a todo instante a interação da artista com a bobina de plástico. A sonoplastia de Jorge Peña, que usou elementos alternativos como coco, água e vidro, surpreendeu o público a ponto de dividir as atenções entre ele e Letícia. A luz de Ligia Chaim também foi criada no momento do espetáculo.
Finalmente, o Grupo Corpo é um daqueles casos raros que conseguem agradar à crítica especializada e ao público. Os espetáculos Breu e Ímã, apresentados na Bienal Sesc de Dança, comprovaram a afirmação. A força, a técnica, a sincronicidade e a diversidade de movimentos ainda tiram o fôlego da plateia e surpreendem.

grupo corpo

Não foi diferente com Breu, que fala de um tema cada vez mais atual no País, a violência. Rodrigo Pederneiras usou o corpo dos bailarinos, as coreografias e os desenhos coreográficos para mostrar o tema, sem obviedades. Com música de Lenine, a violência é retratada com movimentos fortes e bruscos e sentida a cada queda dos bailarinos no chão e a cada confronto de corpos.
Ímã é mais leve e colorido. Abordando as polaridades, usa os duos, entre bailarinos e bailarinas, e também duos só de homens e de mulheres, em simbiose e harmon ia, ora próximos, ora distantes. Os movimentos foram pensados para o encaixe entre os corpos e a sua conexão.Diante de um espetáculo do Grupo Corpo, só resta à plateia assistir e aplaudir muito. (Fernanda Mello)

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A BIENAL DO PÚBLICO http://www.mostrasescdeartes.com.br/bienaldanca2009/?p=1649 http://www.mostrasescdeartes.com.br/bienaldanca2009/?p=1649#comments Tue, 10 Nov 2009 16:55:07 +0000 admin http://www.mostrasescdeartes.com.br/bienaldanca2009/?p=1649

Apresentação do espetáculo CORPOMANCIA - UM JOGO DE DANÇA EM CENA

Apresentação do espetáculo CORPOMANCIA - UM JOGO DE DANÇA EM CENA

Esta Bienal está chegando ao fim, e algumas conclusões vêm à tona. A principal delas é de que a dança está muito mais próxima do público. Para usar o tema do evento, conectada. Desde o último dia 1º, o que se viu foi uma série de espetáculos, intervenções e performances onde as pessoas da plateia escolhem a música, dão temas e opiniões, dirigem movimentos dos bailarinos, o local da performance e o seu tempo.
Ficou claro em trabalhos como Jogos Coreográficos, protagonizado por bailarinos de Santos, Jogos de Dança II e III, do Coletivo Gt´aime + Silenciosas (São Paulo), e no Espaço para Dança, do Angioma Organismo de Arte (Minas Gerais), só para citar alguns exemplos.
Em Jogos Coreográficos, o público escolhe a bailarina, a música e o movimento que ela deve fazer, como se fosse um jogo infantil. Em Jogos de Dança II e III, mais precisamente o III, ocorre uma coreografia coletiva entre bailarinos e pú blico – mais as crianças aderiram – em que uns imitam os outros e vice-versa. Em Jogos de Dança II, o tema da coreografia é dado pelo público e os bailarinos improvisam.
No Espaço para Dança, do Angioma Organismo de Arte, a bailarina Cris Oliveira vai até as pessoas que passam na rua para que estas escolham música, figurino, espaço e estilo da coreografia. Ela obedece direitinho os pedidos populares.
Depois, com o gostinho de quero mais, é o público que a segue para ver qual será a próxima surpresa do seu espetáculo.
No final, as perguntas desta bienal são: “O que você quer eu dance”? “O que você pensa e sente sobre a minha dança?”. E a afirmação é a seguinte: “Dançe a sua maneira”. (Fernanda Mello)

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COMPOSIÇÃO PARA GUITARRAS E ESCÁPULA S http://www.mostrasescdeartes.com.br/bienaldanca2009/?p=1644 http://www.mostrasescdeartes.com.br/bienaldanca2009/?p=1644#comments Tue, 10 Nov 2009 15:48:06 +0000 admin http://www.mostrasescdeartes.com.br/bienaldanca2009/?p=1644 Composição para Guitarra e Escápulas - e outras partes. foto: Silvia Machado

Composição para Guitarra e Escápulas - e outras partes. foto: Silvia Machado

Veja o vídeo do espetáculo “Composição para Guitarras e Escápulas- e outras partes. Com a bailarina Luciana Paludo e música de Dom Pedro, no dia 05/11/2009, no Fosso do Teatro.

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CONEXÕES LITERÁRIAS – CLARICEANAS http://www.mostrasescdeartes.com.br/bienaldanca2009/?p=1620 http://www.mostrasescdeartes.com.br/bienaldanca2009/?p=1620#comments Mon, 09 Nov 2009 16:56:47 +0000 admin http://www.mostrasescdeartes.com.br/bienaldanca2009/?p=1620 Clariceanas

Clarice Lispector e sua forma de narrar as contradições da existência humana esteve presente em mais uma coreografia nesta bienal.

Como Clarice, Claricenas (Quik Cia de Dança) inspira e provoca novas formas de pensar, sentir, viver, olhar. O espetáculo acompanha as nuances do espaço onde ocorre. Vimos duas performances diferentes: um na Frontaria Azulejada (vídeo), outro na Caixa Preta do Sesc. (Márcia Costa)


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CONEXÕES LITERÁRIAS – SUA CIA http://www.mostrasescdeartes.com.br/bienaldanca2009/?p=1612 http://www.mostrasescdeartes.com.br/bienaldanca2009/?p=1612#comments Mon, 09 Nov 2009 16:38:21 +0000 admin http://www.mostrasescdeartes.com.br/bienaldanca2009/?p=1612 Estudo para Lesma

A Sua Cia, tal qual Manoel de Barros, o poeta das coisas desimportantes, faz enxergar a sutileza e a graça de um animal considerado por muitos como asqueroso. 

Acompanhada por um pincel, em Estudo para Lesma Clara Trigo vai desenhando, em uma barra, movimentos lentos, deslizando em slow motion. Uma demonstração poética de equilíbrio, força e leveza.  (Márcia Costa)


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BAILARINA ÀS AVESSAS? http://www.mostrasescdeartes.com.br/bienaldanca2009/?p=1594 http://www.mostrasescdeartes.com.br/bienaldanca2009/?p=1594#comments Sun, 08 Nov 2009 15:14:05 +0000 admin http://www.mostrasescdeartes.com.br/bienaldanca2009/?p=1594 Uma bailarina às avessas, de salto alto e de vestido preto. Se alguém viu por apenas um minuto o espetáculo-solo Occo, pode ter julgado assim Marcela Reichelt. Quem a acompanhou em sua uma hora de performance, no entanto, ficou impressionado com os resultados de um excelente e estudado trabalho de corpo.

No início deste solo que tem como tema o corpo e a sua imagem, Marcela dança em um par de salto plataforma contorcendo pernas e pés com equilíbrio e leveza. Depois, a bailarina intensifica os movimentos na parte superior, quadris, braços, cabeça e costas, tirando deles soluções criativas e pouco prováveis.

Em um outro momento, a coreografia de Marcela segue paralela a imagens de corpos de animais exibidos no telão. De forma mais estética e estilizada, ela imita alguns movimentos do animal que está sendo devorado por formigas. Cada expressão de Marcela traduz-se em uma descoberta das possibilidades do corpo para a plateia formada pelo público comum e também por bailarinos e coreógrafos participantes desta Bienal.De Florianópolis (Santa Catarina), Marcela este ano foi premiada, na categoria Dança, no 13º Festival da Cultura Inglesa de São Paulo, pelo espetáculo Como Risco em Papel, criado e interpretado por ela. Occo tem sua assinatura na criação, coreografia, interpretação, figurino e direção. Uma bailarina às avessas ou uma artista completa? (Fernanda Mello)occo

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